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Porquê amoras? Porquê panquecas? A receita é simples: porque as amoras são frutos pequenos, mas mesmo assim selvagens e doces. Porque as panquecas são saborosas e igualmente doces... Tudo o que este blog gostava de ter: pensamentos doces e selvagens.
A dada altura do meu Ensino Básico, na aula de História, mostraram aos alunos um filme do Charlie Chaplin - Tempos Modernos. O objectivo (da aula e do filme) era criticar/caricaturizar as falhas no modelo capitalista e de organização do sector industrial da altura.
O que é certo é que aquela imagem de Charlie Chaplin a apertar roscas imaginárias me ficou gravada na memória. Consequência disso, sempre fugi dos trabalhos rotineiros e disse que queria era desafios e tarefas estimulantes.
No entanto, ultimamente, muito por culpa do stress em que vivo, tenho sentido a necessidade de ocupar a mente (sim, porque nem nos tempos livres ela pára - mas isso daria outro post) com tarefas rotineiras. Como se precisasse de ligar o piloto automático e entrar em modo "vegetal".
Muitas vezes, dou por mim a abrir o instagram e a passar imagens sem realmente as ver. Só porque a cabeça não pára e - inconscientemente - recorre àquele mecanismo.
Sinceramente, sinto-me o Charlie Chaplin dos tempos modernos, a apertar botões imaginários.
Na pesquisa para escrever este post, tropecei num outro que me deixou totalmente hipnotizada.
Em poucas linhas perguntavam: o que te move? Se para uns era a música, para outros o poder das palavras escritas, para outros ainda era a dança. E foi aí que o meu coração ficou, hipnotizado, vendo o vídeo.
Se me perguntassem: largavas tudo para seguir que sonho? Eu responderia: ser bailarina.
Creio ter os pés suficientemente assentes na terra para reconhecer que me falta técnica (muita) e que não possuo aquele talento nato. Mas paixão (a força inexplicável que move alguém), essa sim, tenho-a a rodos.
Fascina-me a graciosidade, a delicadeza, ao mesmo tempo que se transmitem as mais variadas mensagens e sensações. Sendo eu alguém que decidiu escrever um blogue (logo alguém que gosta de palavras), pode parecer algo contraditório gostar tanto de dança. Mas é a forma de expressão que me fascina. O calar a voz, para dar espaço ao corpo, à música, para falarem.
Tenho muitas saudades dos meus tempos de dança, muitas mesmo. Com a dança libertava energias, tornava-me mais confiante, mais solta e via o mundo menos cinzento.
Apesar de não dançar há vários anos, o que me move continua a ser a dança. Dançar faz-me querer ser melhor.
As segundas-feiras são dias que custam muito a passar. É o arranque da semana de trabalho ou de estudo, o despedir do fim-de-semana, tudo isso contribui para que o dia se arraste.
Neste dias, sabe bem algo diferente, um jantar saboroso, para confortar o estômago e a alma.
Por isso, partilho com vocês esta receita de Muffins de pão com ovo, bacon e queijo.
"Há alturas na vida, no entanto, em que é mesmo preciso parar. Parar quase tudo. Parar para pensar, repensar, analisar muitas coisas na nossa vida, do passado, do presente, do futuro, tentar entender os caminhos que temos vindo a percorrer e quais aqueles que queremos seguir, e que nos levem aos lugares onde queremos estar."
Assim que li estas frases, um verbo formulou-se na minha cabeça: rebobinar. Não é o "ver do início" (ai, Zon metes os meus nervos num frangalho com um teu "ver do início" que nunca funciona!), o fazer "pause" e puxar para trás, é mesmo rebobinar: lembram-se, como antigamente se fazia? Quando acabavamos de ver um filme, tinhamos que rebobinar para podermos voltar a ver o video numa próxima vez.
E esta é uma óptima metáfora, a do rebobinar. Parar; passar em revista ponto por ponto; sacudir a indolência do corpo e da mente e retomar, recarregados de energia e prontos para um novo (quem sabe diferente) início.
Estes rebobinares fazem-me bem. Voltar a pôr o cronometro no zero, organizar as listas, definir prioridades e sobretudo responder à questão: onde quero ir?
Porque há "momentos na vida em que é preciso parar, pensar, analisar, da mesma forma que há momentos em que é preciso voltar a caminhar, acelerar e iniciar um caminho que nos levará aonde queremos chegar."
Citações | créditos O Arrumadinho.
Imagem | créditos freepeople.
Pizzaria Luzzo: totalmente rendida! Ou como o H. disse: esta entrou para o nosso top (e para o top do Fui lá e Gostei, também).
"Tens de ir experimentar!"; "É a vossa cara!"; "Vão lá!". Foram estas a premissas que nos levaram a experimentar a Pizzaria Luzzo, na Rua de Santa Marta, Lisboa, mesmo ao lado da Hamburgueria Honorato.