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Porquê amoras? Porquê panquecas? A receita é simples: porque as amoras são frutos pequenos, mas mesmo assim selvagens e doces. Porque as panquecas são saborosas e igualmente doces... Tudo o que este blog gostava de ter: pensamentos doces e selvagens.
Porque o Verão (ou a vontade que ele chegue) rima com petiscos e finais de tarde a ver o pôr-do-sol, Sábado foi dia de irmos experimentar a Petisqueira Matateu, no Estádio do Restelo.
Pizzaria Luzzo: totalmente rendida! Ou como o H. disse: esta entrou para o nosso top (e para o top do Fui lá e Gostei, também).
"Tens de ir experimentar!"; "É a vossa cara!"; "Vão lá!". Foram estas a premissas que nos levaram a experimentar a Pizzaria Luzzo, na Rua de Santa Marta, Lisboa, mesmo ao lado da Hamburgueria Honorato.
Ecco, il Come Prima!
Porque hoje é dia dos namorados, e em jeito de sugestão, venho falar-vos do restaurante Come Prima!
Não tem dos acessos mais fáceis e o estacionamento é pior ainda - eu e o H. perdemo-nos à procura de lugar para o carro (também quem me mandou levar a "banheira"?), mas vale a pena todo o esforço. O Come Prima entrou para o meu Top dos melhores restaurantes de todos os tempos. E se não está em primeiro lugar, pouco falta.
Meus caros, melhor sítio para um jantar romântico, não há! Ambiente recatado, intimista, um sossego criado à luz das velas... Os empregados, apesar de falarem pouco de português - creio serem nepaleses - são do mais atencioso que há! Perguntam se está tudo bem, vêm encher os copos quando estes estão vazios, sorriem muito e agradecem muito.
Ficamos com vontade de lá ficar a noite inteira, assim... acalmando depois de um dia de correrias.
Passando à comida propriamente dita: é de bradar aos céus!
Para entradas, temos "Il Pane fatto in casa con olio di oliva 'BIO'", que é como quem diz: pãozinho quente e azeite com vinagre balsâmico para ir molhando. Quem me conhece sabe que para mim esta é das entradas mais bem concebidas que existe.
Pedimos ainda umas bruschettas de tomate e mangericão, porque jantar italiano não é jantar sem ter bruschettas. Igualmente deliciosas.
Tinham-nos falado maravilhas da sangria de vinho branco e assim pedimos. Não desiludiu. Os ingredientes todos muito bem balanceados, sabor bom a canela e a quantidade correcta de vinho (nem a mais, nem a menos).
Eu deliciei-me com um "rigatoni al forno" e o H. com uma bela lasanha "al forno". Os meus parabéns ao chefe! Os pratos estavam tão bons que a barriga não aguentava mais.
Decidimos saltar as sobremesas e ficar a acabar a sangria, acompanhada de uma boa conversa.
No final da refeição, é gentilmente oferecido um copo de grappa ou de limoncello. O H. escolheu limoncello - género de aguardente de limão. Eu delicadamente recusei: é algo que não consigo gostar.
Falando agora de coisas mais mundanas: os preços. Não sei quanto ficou a refeição ao certo, porque o H. surrupiou a conta e, tal qual princípe encantado, ofereceu o jantar. Mas os pratos principais foram à volta de 10€ / 12€ e as entradas cerca de 2€ por pessoa (vi na ementa...).
Termino este post, agradecendo à S. e ao G. que tanto nos incentivaram para irmos experimentar esta maravilha da cozinha italiana.
Este post vai deixar-vos de olhos em bico!
E porquê? Porque venho falar-vos do restaurante japonês: Arigato (e nós bem que agradecemos por ele existir!).
Existem dois: o Sushi House no Parque das Nações e o Sushi Arena no Campo Pequeno.
Eu experimentei o do Campo Pequeno, ao almoço. Mas também já me falaram bem do Sushi House.
Este restaurante tem o sistema de buffet, o que significa "sushi até cair para o lado". O buffet de almoço custa 15,90€, sendo que as bebidas, cafés e afins são à parte. O jantar no Campo Pequeno são 18,90€ e o do Parque das Nações são 20,80€ (supostamente este é uma "degustação livre", seja lá o que isso for).
O problema com o sushi é mesmo este: para ser de qualidade, os preços sobem bastante na escala.
Por 15,90€, achei que a qualidade era bastante boa - tirando o hosomaki recheado com pasta de atum! Sushi e pasta de atum são algo que, na minha modesta opinião, não combinam...
Havia muita variedade de sushi, com o cuidado de, assim que começava a escassear alguma travessa, a reporem rapidamente. Também tinham saladas, sopa misu e pratos quentes. Eu fiquei-me pelas saladas e sushi.
O restaurante estava a rebentar pelas costuras. Pelo vistos, ou se reserva mesa ou se vai almoçar bastante cedo. Éramos só dois e mesmo assim foi uma sorte conseguirmos mesa. Apesar da enchente, circulava-se bem no buffet, sem empurrões ou esperas intermináveis.
O hosomaki de atum é aquele grandalhão ali à esquerda. Um que era divinal, mas que não sei bem o que levava, é o que tem por cima uma rodela de lima.
É verdade, caros compinchas: decidi dar uma segunda oportunidade ao Bun's!
Quem leu o Fui lá e Gostei #5, certamente está recordado que o serviço não recebeu pontos lá muito positivos. Mas como aqui no blogue acreditamos em segundas oportunidades, há umas semanas fomos fazer-lhe uma nova visita.
A mesma confusão de sempre! Muita gente a querer experimentar este novo restaurante de hamburgueres. Ainda não abriram o piso de cima (será que alguma vez o vão abrir?), o que ajudaria muito a escoar o fluxo de clientes. E, confesso, estou curiosa para ver o piso superior, pois entrevejo umas almofadas e peças de decoração engraçadas.
Mesa para dois, num cantinho simpático junto à janela. Por coincidência, os pedidos foram iguais e sem nenhum desvio ao standart - não houve ingredientes retirados, nem batatas trocadas por salada. O que também ajuda a que não haja enganos, digo eu.
A refeição veio tão rapidamente quanto o rácio empregados/clientes permitiu. Instantes de expectativa... Será que acertaram desta vez? Será que vem tudo outra vez baralhado? Suspiro de alívio. Tudo no devido lugar. Pergunto à minha amiga: também tudo ok com o pedido dela.
Digo para comigo mesma: "Boa Bun's! Já subiste uns pontinhos na minha consideração!".
Como era dia da desgraça, pedimos um cheesecake de morango! Este sim arrebatou o meu coração, não só pelo sabor, mas também pela apresentação. Ora vejam: