Hoje venho deixar um post dirigido a pais e filhos, maridos e mulheres, namorados e namoradas, em suma, uma reflexão para todos aqueles que amamos.
Um pouco na senda da nova rubrica do Blueberry Pancakes, uma música da Mafalda Veiga empurrou-me a vir aqui escrever:
ImortaisPor mais que a vida nos agarre assim Nos troque planos sem sequer pedir Sem perguntar a que é que tem direito Sem lhe importar o que nos faz sentir Eu sei que ainda somos imortais Se nos olhamos tão fundo de frente Se o meu caminho for para onde vais A encher de luz os meus lugares ausentes É que eu quero-te tanto Não saberia não te ter É que eu quero-te tanto É sempre mais do que eu te sei dizer Mil vezes mais do que eu te sei dizer Por mais que a vida nos agarre assim Nos dê em troca do que nos roubou Às vezes fogo e mar, loucura e chão Às vezes só a cinza do que sobrou Eu sei que ainda somos muito mais Se nos olhamos tão fundo de frente Se a minha vida for por onde vais A encher de luz os meus lugares ausentes É que eu quero-te tanto Não saberia não te ter É que eu quero-te tanto É sempre mais do que eu sei te dizer Mil vezes mais do que eu te sei dizerPor vezes a vida parece nos roubar o chão debaixo dos pés, «vir, ver e vencer», sem sequer se «importar o que nos faz sentir»; quantas vezes já sentimos, numa fracção de segundo, tudo mudar? Talvez constantemente!...
Mas há algo que é imortal, algo que «Se nos olhamos tão fundo de frente» vem ao de cima: amor! Aquela ligação, aquele laço que nos aquece numa noite fria; aquela luz que enche os lugares ausentes da nossa alma. E este sentimento é mais do que qualquer um de nós sabe dizer: palavras são escassas para o demonstrarmos!
Nem podia ser de outra forma! Como traduziríamos este «não saberia não te ter»? Por palavras? Por gestos? Por olhares? Por tudo e nada: de todas estas formas juntas e nenhuma delas somente.
Eu digo: porque eu quero-te tanto! Quero-te tanto pai, mãe, irmão, irmã, quero-te tanto família... E é muito mais do que eu vos sei dizer!
Faço um apelo a todas as famílias, a todas as pessoas: digam que amam façam-no por gestos, por olhares, por escutar, por simplesmente estarem lá! Porque «quando a vida nos agarre assim/ nos troque planos sem sequer pedir», Eu sei que ainda somos muito mais, Mil vezes mais do que eu te sei dizer!