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"Fanaram" o corrimão

por Sakura, em 27.06.13
Não raras vezes, ouvimos que, por causa da crise, o número de roubos e furtos tem aumentado consideravelmente.

Até sou capaz de perceber a lógica (apesar não achar que seja solução para nada)... Mas daí a chegar ao ponto de furtar um corrimão em latão maciço, impossível de ser transportado por um só homem, calma lá!

Passo a explicar o sucedido:

No lobby do prédio onde trabalho, existe uma pequena escada ladeada por dois corrimões de traça antiga, em latão maciço. Há cerca de dois meses, um deles "desapareceu". Em pensamento com os meus botões, convenci-me que tinha ido para restaurar. Já tardava em "regressar", mas quem sou eu para determinar o prazo razoável para estas coisas.

Eis senão quando, hoje, vejo dois polícias de volta do outro corrimão. Um comenta com o outro: "Nem sei como participar isto!". Reparo que o corrimão restante estava todo torcido na base, onde assenta na pedra.

Com a pulga atrás da orelha, comentei o que vi, com colegas do escritório. 

Afinal, furtaram um corrimão e preparavam-se para levar o outro, quando, provavelmente, alguém apareceu e desistiram do seu intento. Não estamos a falar de um peça que facilmente se mete dentro a mala e pronto. Estamos a falar de uma peça, não desmontável, de 3 metros comprimento por 1 metro de altura, pesadíssima. E cujo valor económico não deverá ser assim uma exorbitância.

Mesmo assim, ainda há quem tenha coragem para sair de um prédio com um corrimão debaixo do braço...  

 O local do crime...

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Feito com amor

por Sakura, em 26.06.13
A minha mãe sempre me disse que devia "fazer as coisas com amor".
 

Ela usa muitas vezes esta expressão, principalmente quando o tema é cozinhar. Segundo este princípio, quando fazemos as coisas com amor, elas saem bem, porque nos empenhamos, pomos o nosso coração naquele projecto e acreditamos nele.

Hoje, por mero acaso, li algures sobre este mesmo conceito: coisas feitas com amor saem bem feitas! Até podemos desrespeitar alguns procedimentos, mas o ingrediente "amor" colmata as falhas e ressaltos do caminho.

Este é um dos meus lemas. Mesmo que não saiba fazer ou não tenha a certeza de estar a fazer bem, tento sempre fazer com amor!

Há muitos anos, li o "Como água para chocolate" da Laura Esquível. Vou ser sincera: no geral, não gostei do livro. Mas há uma cena que me ficou na memória desde então... Uma das personagens era uma cozinheira de "mão cheia". Por ser dedicada e amar cozinhar, os seus pratos saíam sempre deliciosos. Porém, certo dia, cozinhou com enorme tristeza. As lágrimas salgadas caiam em cima da massa para o bolo, da mesa de cozinha,... E nesse dia em que cozinhou sem amor, o bolo não cresceu e os restantes pratos ficaram intragáveis. A sua velha ama explicou-lhe que, por não ter cozinhado com amor, o resultado foi aquele.

Por isso, o melhor conselho que vos posso dar é: Façam as coisas com amor!


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Ferir susceptibilidades

por Sakura, em 25.06.13
Há uns dias atrás, houve um grande sururu acerca da greve dos professores no dia dos Exames Nacionais. Nas redes sociais, televisões, jornais, um pouco por toda a parte, "toda a minha gente" tinha uma palavra a dizer, fosse contra, fosse a favor. E este vosso blogue pensou em escrever sobre o assunto, dando a sua opinião.

Mas, quando já tinha praticamente o rascunho todo desenhado na minha cabeça, fui assolada por uma dúvida: e se quem lê não concorda com a minha opinião e, no extremo, deixa de vir visitar o Blackberry Pancakes? Devo, por isso, deixar de escrever sobre assuntos sensíveis?

A [minha] intenção em escrever um blogue é poder partilhar as ideias  com outras pessoas. Enche-me de felicidade ver que existem pessoas que gostam de ler este cantinho. Nem sempre poderei "agradar a gregos e a troianos" com o que escrevo, estou ciente disso. Porém, a vontade de cativar as pessoas (não a qualquer custo, claro!) deverá sobrepor-se à liberdade de expressar uma opinião?

Em diversos blogues, já li comentários completamente arrasadores, alguns quase a roçar o ofensivo (creio que os realmente ofensivos, os moderadores dos blogues não publicam). Existem leitores que não gostam das opiniões dadas nos blogues que lêem e revoltam-se contra quem os escreve. Se, muitas vezes, entre amigos o expressar de opiniões diferentes pode dar faisca, quando escrito em locais de acesso generalizado - ainda que em artigos opinativos - tem efeitos devastadores.

Mas deverá com isso deixar-se de expressar opiniões, eventualmente opiniões que poderão ferir susceptibilidades?

Onde acaba a liberdade dos leitores e começa a liberdade do blogger?


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M-I-L

por Sakura, em 25.06.13
Mil visitantes? M-I-L?
Tenho os leitores mais simpáticos do mundo! Sakura e o Blackberry Pancakes agradecem do fundo do coração perderem o vosso tempo a ler este cantinho de ideias.

Em comemoração deste número histórico, estão alguns "post" no forno, à espera de retoques finais para serem publicados.

Mais uma vez, muito obrigada!


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Música a metro

por Sakura, em 14.06.13
Hoje, no metro, estava sentado à minha frente um rapaz que, aproveitando a viagem, ia treinando umas músicas na viola. Até que tocava bem, apesar de às vezes se enganar e começar de novo. Confesso que me sentei propositadamente perto dele para escutar melhor.
Naquele curtíssimo percurso Marquês - Saldanha, ouvir música (ao vivo) soube-me mesmo bem!
Tanto que pensei: haver todos os dias música dentro das carruagens do metro, seria bastante agradável. Começar a manhã ao som de um violão (como diriam os nossos amigos brasileiros), daria logo um boost de boa disposição.
Claro que nem todos temos os mesmos gostos musicais. Se eu sou uma apreciadora de música tocada numa viola, estou certa que outros torceriam o nariz a tal coisa. Contudo, de certeza que se conseguiria encontrar um meio termo.
Isto é apenas um sítio onde coloco as minhas ideias, estou convicta que ninguém do Metropolitano de Lisboa irá ler isto, mas aqui fica a dica! Se já estão a trazer a arte aos comboios da Linha de Cascais, porque não dar um toque diferente ao Metro?

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Quem é a Sakura?

O meu nome é Raquel Lemos. Sakura significa “Flor de Cerejeira” em japonês; escolhi-o pela sua sonoridade e pela beleza das flores de cerejeira. A ideia de criar um blogue nasceu da pergunta «E porque não?»; admito que não venho aqui muitas vezes para escrever... o Blackberry Pancakes funciona mais como uma terapia: pequenas ideias que vou deixando (que se não revolucionam o planeta, ao menos revolucionam o meu mundo!) Obrigada a todos!


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