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Fui lá e Gostei #4

por Sakura, em 29.07.13
Mais uma boa sugestão do meu irmão! Se há pessoa que sabe locais mesmo ao jeito do "Fui lá e Gostei", é ele!

Nesta quarta rúbrica, dou-vos a conhecer o PARK.

Para vos situar no tempo e espaço: sexta-feira, final do dia, jantar a dois e despedidas antes de férias. Um pouco de vento em Lisboa, mas um dia de Verão que apetece aproveitar até à última. Corre um zum-zum na cidade de que abriu um novo "terraço". 

Carro estacionado no Príncipe Real (por opção), pois o Park situa-se no topo do parque de estacionamento da Calçada do Combro, com um total 11 andares de estacionamento (daí o nome). 

Como a própria página do Facebook avisa, um dos elevadores não funciona. Nada que nos demova. Subimos até ao 6º piso para apreciar uma vista de 180º por Lisboa. Confesso que adoro sítios assim: onde posso abraçar com o olhar toda a minha querida Lisboa.

Foto retirada daqui


Chegada por volta das 21h. Bastante gente, mas não chega a estar demasiado cheio. Respira-se conversa, calma, relax...

Um dos empregados informa-nos que se pretendermos um lugar sentado, é ter atenção a alguém que vague uma mesa e aproveitar. Não fazem marcações - isso já tinha lido na página do Facebook -, nem têm lista de espera.

Toda a gente de copo na mão. Fico de olho preso naqueles copos fantásticos de Gin com muito gelo, rodelas de limão ou morangos.

Foto retirada daqui


Após algum tempo de espera, em que conversámos, saboreámos a vista e o tempo foi correndo ao ritmo do pôr-do-sol, sentámo-nos num recanto de bancos corridos próximo a uma mesa.

 
Aqui mesmo!


Pedimos a lista. "Se for apenas para bebidas, não temos serviço de mesa. Somente para jantar". A nossa ideia era mesmo jantar, até calhou bem. No Park só servem hamburguers (sim, eu sei, mais um sítio de hamburguers, mas que querem? Eu gosto!). Escolhemos o de carne de vaca barrosã com espinafres (8,5€) e o de frango com caril (7€). A acompanhar uma Imperial (2€) e uma Cidra de 33 cl (2,5€).

Foto tirada por mim - nota-se!


Foto tirada por um profissional. Crédito da fotografia aqui.

Relativamente à comida: Nada de extraordinário. As batatas-fritas, por exemplo, são de pacote. Ah senhores, se fossem caseiras, tinham ali uns valentes pontos extra... Mas dado o espaço em que está instalado o bar, acredito que fritar batatas não seja algo muito viável. Os pratos são bem servidos e de bom palador. No final da refeição, a pessoa sente-se satisfeita.

Quando cai a noite na cidade (trocadilho intencional), vêm colocar frascos com velas em cada mesa. Não iluminam muito, mas eu senti-me confortável assim.

Os empregados são atenciosos e têm o cuidado de regularmente virem levantar copos e pratos deixados. Até fomos brindados com um "Bem-vindos ao Park, caso seja a primeira vez que cá vêm". Cai bem esta simpatia.

Apesar de termos de pagar quando somos servidos - compreende-se dado o espaço e o tipo de serviço -, ninguém nos olha de lado se lá estivermos há muito tempo. 

Pelo contrário, a atmosfera do Park é um convite a que nos demoremos por lá...

Quando saímos, por volta das 23h, na rua, os carros faziam fila para entrar no parque de estacionamento. Mas lá em cima tudo sossegado.


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Agora a infidelidade é um negócio?

por Sakura, em 24.07.13
Ontem, enquanto percorria as notícias diárias, deparei-me com este título: "O negócio da infidelidade é à prova de recessão e cresce neste contexto". O que mais me saltou à vista foi a expressão "o negócio da infidelidade". Espera aí! Há quem procure obter "rios de dinheiro" - perto de 100 milhões de dólares (75,7 milhões de euros) - explorando o quebrar do respeito entre duas pessoas? Ou melhor, aproveitando-se do desejo de secretismo que geralmente acompanha a infidelidade, para lucrar com isso?

Para mim, a infidelidade e a traição são das atitudes mais moralmente reprováveis. Cada um é livre de viver a sua vida e longe de mim tentar ensinar alguém como a viver. Mas, quando nos casamos ou mesmo namoramos, criamos um laço de respeito, companheirismo e lealdade com aquela pessoa. Tomamos a decisão de nos unirmos a alguém; de passar do nível da amizade para "algo mais". Isso significa que temos um sentimento maior, mais especial, por aquela pessoa, certo? E depois vamos - (tentando que seja) sem ninguém saber - encontrar com outras pessoas? Procurar "alguma coisa fora quando sentem que já não há paixão no casamento" - citando o criador do site Ashley Madison, que promove o contacto entre pessoas que procuram uma relação extraconjugal.

Creio que é um desejo natural da maioria dos seres humanos encontrar a metade da laranja. Sentimos que a encontramos, boa! E depois nem sequer respeitamos a nossa decisão, aquele vínculo criado, e toca de procurar outras metades.

Estou ciente que existem casos muito complexos, mas se já não há paixão, se já não há amor, porquê enganar o marido/esposa? Porquê desrespeitar o outro? Sei que custa e é doloroso, mas porque não ter uma conversa franca?

Várias frases me fizeram abanar a cabeça, enquanto lia a notícia.

"Muitos casos de traição acontecem por motivos económicos. As pessoas tendem a preocupar-se com o pagamento do empréstimo da casa, a educação dos filhos e é quando perdem o emprego que mais precisam do apoio da mulher ou do marido. Em muitos casos, isso não sucede e, por isso, procuram conforto de outras formas.". 
Agora a crise é desculpa para tudo? 
- Ai, querido(a), desculpa, dei uma facadinha no casamento, mas foi por causa da crise!
- Ah! Se foi por causa da crise, então, estás desculpado(a)!

"Há dois tipos de infidelidade: a que é detectada, com todas as consequências (como a de Bill Clinton ou Tiger Woods), e a escondida, a realidade para a larga maioria dos homens e mulheres que usam os meus serviços. Nunca serão descobertos e isso vai permitir-lhes manter o casamento." 
Nunca serão descobertos, mentem e vivem anos numa relação baseada em falsidade. Seja relação amorosa ou não, creio que ninguém aprova que o relacionamento com outra pessoa esteja envolto em mentira.

Este site parece-me uma promoção à infidelidade. "Venham, venham! Que não vai haver consequências!".

Espero nunca viver isto na pele, mas a infidelidade é algo que não consigo aceitar. Para mim, o respeito é um dos pilares-base de qualquer interacção humana.



Podem ler a notícia integral aqui: http://www.publico.pt/portugal/jornal/o-negocio-da-infidelidade-e-a-prova-de-recessao-e-cresce-neste-contexto-26860398.

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Fui lá e Gostei #3

por Sakura, em 12.07.13
Hoje é dia de Honorato - Hamburguers Artesanais!

Este restaurante, definitivamente, leva o meu voto! 

Depois de me terem falado deste sítio e de ter lido um artigo na revista Time Out (aqui), fiquei com água na boca. Aproveitando uma ocasião especial, lá fui eu!

Gostei... e muito! Gostei da decoração do espaço (o pormenor das luzes da casa de banho conquistou-me!), da simpatia dos empregados, da comida,...

Eu pedi um hamburguer pimenta e o H. pediu o X-Egg. Devo admitir que ia morrendo com o meu hamburguer! Quando li na ementa "pimenta", imaginei logo um saboroso tempero ou molho de pimenta. Afinal, era um hamburguer envolvo em pimenta. Eu que até sou apaixonada por comida picante, aquilo era demais para mim (picante não é a mesma coisa que overdose de pimenta preta) - era como despejar um frasco de pimenta preta não moída para dentro da boca e trincar. Mas quanto ao X-Egg, quem o comeu adorou! Penso que foi mesmo má escolha da minha parte, porque todos os hamburguers tinham óptimo aspecto.

O conceito é simples: hamburguers artesanais, com bastante hipótese de escolha, preços relativamente acessíveis e espaço agradável.

Não cheguei a provar os gins, mas passaram uns quantos por mim e eram de babar.

Aconselho vivamente a experimentarem o Honorato!


P.s.: Pareceu-me um bom sítio para um jantar de amigos ou de aniversário.


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Fui lá e Gostei #2

por Sakura, em 09.07.13
Hoje no "Fui lá e Gostei", vou falar da Artisani!

Já tinha ouvido falar várias vezes dos Gelados Artisani e, por mero acaso, há uns fins de semana fui à Artisani Carcavelos.

Porém, fiquei desiludida. Não sei se foi por já ter ouvido falar tanto desta geladaria que tinha as expectativas altas, e perdoem-me os fãs da Artisani, mas "soube-me a pouco".

Começando pelo típico "1 bola / 1 ou 2 sabores" ou "2 bolas / 2 ou 3 sabores", que é coisa que me faz muita confusão. Em Portugal sempre tivemos o hábito de pedir os gelados por bolas (um, duas, três,...), sendo que a cada bola corresponderia um sabor de gelado. Quando vivi em Itália (os italianos são conhecidos também pelos seus magníficos gelados), os gelados eram escolhidos por sabores, até porque não havia propriamente a "bola de gelado" - eram servidos com espátula.

Com a proliferação de geladarias a dizerem que fazem "o verdadeiro gelado italiano" ou "o verdadeiro gelado artesanal", assisti a esta mistura da tradição portuguesa das bolas com a tradição italiana dos sabores. Na minha opinião, uma valente salganhada.

Mas voltando aos Gelados Artisani:

Pedi pistácio e framboesa. O pistácio era mesmo feito com o fruto verdadeiro, que dava para trincar, e não aquela pasta verde industrial. No entanto, faltava-lhe sabor! Faltava aquele sabor a gelado, que, em dias de enorme calor, nos faz devorá-los em segundos e ainda deixa vontade para mais.
Quanto à framboesa, normal. Nem espectacular, nem uma desgraça. Normal.

Podem ser gelados artesanais e nesso ponto não discuto, mas - na minha opinião - precisavam de algo mais, algo que os realçasse.

O espaço não consegue colmatar os pontos negativos dos gelados. Até porque a vista mar está tapada pelo Capricciosa Beach Lounge...

E pronto... Não fiquei fã deste sítio. Dou-lhe nota menos.


Atenção! Isto são apenas opiniões de quem escreve este vosso blogue. Respeito totalmente quem adorar a Artisani.

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Saltou-me a tampa... da gasolina

por Sakura, em 02.07.13
Há pouco tempo abriu perto de minha casa uma bomba de combustível low cost

Eu e o H. esfregámos as mãos de contentes, pois os nossos passeios ficariam mais sustentáveis. Como bons pelintras que somos, nunca atestamos o depósito: seleccionamos sempre a opção "montante fixo" (designação que inventei agora).

Aquilo é muito moderninho, seleccionamos o montante, colocamos o combustível no depósito e depois nem temos de sair do carro para pagar. É só guiar o carro até a uma "casinha", onde o procedemos ao pagamento.

Tudo maravilhoso até agora... Porém, o raio da bomba nunca, mas NUNCA, trava no montante que seleccionámos. Se não estivermos com atenção,  temos de pagar mais 1€, 5€ ou mesmo 10€ (sim, já me aconteceu...).

E sim, já me certifiquei que cumpro com todas as instruções para que aquilo funcione!

Bastante farta de toda esta situação, falei com a funcionária do posto. Muito simpática, disse-me que, no dia anterior, uma senhora se queixou do mesmo e garantiu-me que iria reportar ao seu superior. Isto aconteceu há cerca de duas semanas.

Nova ida à bomba de combustível. Domingo. Por milagre, ninguém para abastecer. Mais um vez certifiquei-me que fiz tal e qual as instruções, o H. também se certificou, começamos a encher o depósito, olhos fixos no monitor, 9€... 9,50€... 9,98€... Sustenho a respiração... 10,10€... PÁRA! PÁRA! PÁRA! (dizia eu de dentro do carro)... Total final: 10,53€...

Já dizia o outro: chateada? Claro que fico chateada!

Chego para fazer o pagamento e digo ao funcionário: "Quero pagar a bomba 1 e apresentar uma reclamação".

"Apresentar uma reclamação? Mas que reclamação é que quer apresentar?", pergunta ele com um sorriso trocista.

Explico a situação, frisando que me certifiquei que cumpri com as instruções.

"Ai cumpriu com as instruções? Então diga-me lá que instruções foram essas? Vá, diga!"

Por dentro sentia-me uma panela a ferver, mas tentei manter a calma. Expliquei tintim-por-tintim.

"Se cumpriu com isso, então aquilo pára! Se quiser eu vou lá explicar-lhe!" - não sei se ao ler isto dá para depreender o tom do senhor. Mas garanto-vos que era nada mais nada menos que "você é mulher, logo deve ser burra".

Antes que eu partisse para a violência, o H. diz que o senhor pode ir lá explicar, mas ainda assim queremos falar com o gerente.

O funcionário faz uma chamada telefónica e mantendo a mesma postura trocista e gozona, pede que a gerente de loja se dirija à zona das bombas de combustível, porque "está aqui uma senhora que querer apresentar uma reclamação..." (suspiro de desdém).

Para permitir às restantes pessoas fossem à sua vida, mudei o carro de lugar e esperei que a gerente chegasse. No entretanto, fui calçando as minhas luvas de combate "argumentativo". Eu tenho direito, por lei, a apresentar uma reclamação. E o direito moral e ético a ser tratada com respeito. Ou este mundo está louco?

Felizmente, a gerente era uma pessoa muito educada e civilizada. Pediu detalhes sobre o que se estava a passar, até para poder chamar a assistência para resolver o assunto. E pediu muita desculpa pelo comportamento do colega.

Decidimos não escrever no livro de reclamações (juro que ia fazer duas reclamações, uma sobre a bomba e outra relativa ao comportamento do funcionário). Agora espero, sinceramente, que resolvam o assunto, porque se isto se repetir, de certeza que apresento reclamação.



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Quem é a Sakura?

O meu nome é Raquel Lemos. Sakura significa “Flor de Cerejeira” em japonês; escolhi-o pela sua sonoridade e pela beleza das flores de cerejeira. A ideia de criar um blogue nasceu da pergunta «E porque não?»; admito que não venho aqui muitas vezes para escrever... o Blackberry Pancakes funciona mais como uma terapia: pequenas ideias que vou deixando (que se não revolucionam o planeta, ao menos revolucionam o meu mundo!) Obrigada a todos!


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