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Porquê amoras? Porquê panquecas? A receita é simples: porque as amoras são frutos pequenos, mas mesmo assim selvagens e doces. Porque as panquecas são saborosas e igualmente doces... Tudo o que este blog gostava de ter: pensamentos doces e selvagens.
Como hoje é sexta-feira (THANK GOD IT'S FRIDAY!), deixo-vos uma dica de receita especial para este fim-de-semana.
Descobri esta receita no programa "15-minutes meals" do (meu adorado) Jamie Oliver. Sou uma fã confessa dele há vários anos, tanto que tenho alguns livros dele e a minha famosa receita de risotto é dele.
No programa, o Jamie salivava, tinha os olhos brilhantes de gulodice e eu fiquei com água na boca!
Assim, para um jantar de Sábado diferente, fugindo às tradicionais receitas, aqui fica:
Sopa de cogumelos com crostinis de queijo azul, maçã e nozes (Mushroom soup with Stilton, apple and walnuts croûtes)
Eu sei, meus queridos leitores... Eu sei que há precisamente onze dias que não dou notícias! Aqui o Blackberry Pancakes ficou meio deserto. Mas estou viva e de boa saúde!
Podem ficar descansados que está tudo bem deste lado!
Apenas fiquei assoberbada de trabalho no escritório... Passei dias a vir trabalhar uma hora mais cedo e a sair duas horas mais tarde. Tudo numa autêntica correria e esforço hercúleo para manter todos os pratos em suspenso.
Consequência? Nos últimos tempos tenho andado em modo "piloto automático". A minha cabeça não pára e eu sentia-me a passar pelos dias a uma velocidade estonteante. Listas e mais listas de coisas para fazer na minha cabeça, no papel, no computador (para quem não saiba, sou grande adepta das To-Do lists. São a minha salvação!). Era tanta a pressão que às vezes que o meu corpo estava num sítio, mas a mente estava noutra galáxia completamente diferente.
"Cada dia com 48 horas, pode ser?"
Frequentemente me lembrava deste nosso cantinho, mas o cansaço era tanto que não encontrava nada de interessante para vos contar. Cansaço e inspiração não são lá grandes amigos. E quando isso acontece, mais vale ficar calado do que dizer tontarias, certo?
Com tudo isto, deixei passar o aniversário do Blackberry Pancakes: 7 aninhos!
Este menino começou a 22 de Novembro de 2006 (ainda que com outro nome). Era eu uma miuda de 17 anos - acabados de fazer -, quando me estreei na blogosfera. Como o tempo passa a correr! Mas das coisas que mais me orgulho é de ter criado o Blackberry Pancakes.
Para terminar queria agradecer-vos, leitores de longa data e também aos mais recentes, por tirarem um bocadinho do vosso tempo para aqui virem! Muito obrigada!
[créditos: aqui]
Há uns dias, passei os olhos de fugida por uma banca de jornais e revistas e deparei-me com a capa da TvGuia, onde surge o apresentador José Carlos Malato numa cama de hospital, de tronco nu e ligado a variadíssimas máquinas. Como estava apenas de passagem, não pude averiguar realmente do que se tratava. Sabia somente que o apresentador tinha sofrido um enfarte e que se encontrava hospitalizado. Mas o que ficou a remoer cá dentro era a fotografia que estava na capa.
"Será que ele entrou em alguma série de televisão ou telenovela, cuja personagem tenha sido hospitalizada e aproveitaram uma fotografia da altura? Não me consigo lembrar de nada. Não me digas que... Não, não pode ser! Não me digas que foram até ao hospital onde o senhor se encontra, entraram no quarto e tiraram uma fotografia (uma ou mais, que nestas coisas de revistas, tiram milhentas fotografias até encontrarem a ideal)? Será que foi o próprio Malato que permitiu? Ou tiraram sem autorização?".
Garanto-vos que fiquei a pensar nisto. Não tanto pela vida privada do apresentador - a quem apenas desejo rápidas melhoras -, mas mais pela questão ética: vale tudo para vender revistas? O jogo de luzes e sombras é evidente na fotografia, propositado para lhe conferir uma maior carga dramática. Nada disto foi inocente.
Parece que não sou só eu a quem isto causa, no mínimo, estranheza. O Nelson Nunes escreveu uma crónica para o P3 do Público sobre isto mesmo (link aqui).
Sei que há pessoas que se sujeitam a tudo pelos "15 minutos de fama". E que há "famosos" que para manterem este estatuto, abrem as portas da vida privada a quem quiser espreitar.
Contudo, tento colocar-me na pele de alguém que está hospitalizado, em recuperação. Estou certa que nesse momento a pessoa desejará sossego e quietude para poder rapidamente voltar ao jogo. Eu, pelo menos, desejaria rodear-me das pessoas que me são queridas e manter o "low profile" o mais "low" possível. O que eu menos quereria era ver a minha cara escarrapachada numa revista, principalmente quando aparento uma figura débil.
Pergunto-me: será que o Malato autorizou? Se sim, o que o terá levado a tal decisão?
Relativamente aos decisores da publicação: Vale tudo para vender? Se os papéis se invertessem, também assentiriam que a vossa foto fosse capa de revista? Na sociedade de hoje, já não existem limites? Tudo pode ser publicado? Ou ainda existem matérias que são do foro privado e assim devem permanecer?
Pessoalmente, a sobreexposição da vida privada é algo que não engulo.
[Créditos foto: aqui]
Depois de ontem vos ter mostrado as 13 grandes frases da história do engate do cinema, hoje mostro-vos o melhor pedido de casamento que eu alguma vez vi!
O filme tem uma duração de 27 minutos - sim eu sei que é longo, mas tenham paciência, vale mesmo a pena! Para fazer um video deste calibre com uma duração destas, nem quero imaginar as horas que deve ter demorado a fazer, a montar tudo e toda a logística envolvida!
Mas, no final, tanto a namorada/noiva chorava desalmadamente, como eu, deste lado, também. Tenho um fraco por histórias de amor bonitas, que querem?
"When there's love, nothing is too much trouble."
Bom dia e boa quinta-feira!
Hoje andava a deambular pelos meus blogs quando me deparei com este post:"13 grandes frases da história do engate do cinema", do João Miguel Tavares.
Li atentamente cada uma das frases e há para todos os gostos: "românticos incuráveis, "confusos complicados", "directos ao assunto", "céticos" e "espertinhos".
As minhas frases preferidas são do Woody Allen. Gosto de toda aquela amalgama de palavras, que expressa tão bem a atrapalhação que sentimos (pelo menos alguns de nós) em expressar sentimentos no campo do Amor.
Um post simplesmente divertido e que tinha de partilhar convosco!
“You know what you are? You're God's answer to Job, y'know? You would have ended all argument between them. I mean, he would have pointed to you and said, “Y'know, I do a lot of terrible things, but I can still make one of these."
(Woody Allen para Diane Keaton, Manhattan, 1979)
[créditos: aqui]