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Uma coisa que me assusta muito

por Sakura, em 27.02.14

O H. mudou recentemente de casa. E, como consequência, toca de celebrar novos contratos de água, electricidade e gás.

 

Na mesma semana em que tudo isto aconteceu, recebeu duas chamadas no seu telemóvel pessoal (friso, P-E-S-S-O-A-L) de duas operadoras (que também fornecem serviços de tv, telefone fixo e internet para as habitações).

 

As referidas operadoras pretendiam informá-lo sobre os pacotes que tinham ao dispor dos clientes, visto que o H. tinha mudado de casa e, de certo, iria precisar de celebrar novos contratos de tv, telefone e internet.

 

Quando soube disto, arrepiei-me! Como é que as operadoras souberam que o H. tinha mudado de casa, e mais, para aquela morada em específico?

 

Eu que acompanhei de perto todo este processo de mudança, sei perfeitamente que o H. só celebrou contratos de água, luz e gás, e que ao tempo em que ocorreram estas chamadas, o contrato de arrendamento ainda não tinha tido tempo para ser depositado nas Finanças. Esclareço que o H. também não foi a qualquer loja pedir informações sobre os referidos serviços; nem alterou a sua morada fiscal nas Finanças.

 

Perante todas estas premissas, expliquem-me uma coisa: como é que as operadoras tiveram acesso a esta informação? Têm acesso aos dados das empresas de electricidade? Da água? Gás? Com que legitimidade acedem a esses dados? Com que legitimidade as empresas fornecem essas informações? O H. não deu o seu consentimento para que aquelas informações fossem divulgadas, nem sequer lhe foi perguntado.

 

Sinceramente, faz-me muita confusão ver a nossa (de cada indivíduo) privacidade assim tornada pública. Não me consigo lembrar de um prejuízo concreto que possa advir do facto de as operadoras saberem que alguém mudou de casa, mas temos todo o direito em não querer que saibam.

 

Mas parece-me que, no mundo de hoje, permitimos que o conceito de privacidade se tornasse algo cinzento e de difícil definição. E contra mim falo, que tenho este blogue, que para além do Facebook do Blackberry Pancakes, também tenho Facebook pessoal, Instagram, Twitter,... Mas desenho a linha no ponto em que por celebrar contratos de água, electricidade ou gás, as empresas de telecomunicações sabem que o fiz. Há coisas da minha vida privada que são só minhas.

 

 

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"há dias assim, em que tudo o que fazemos vai correr da forma mais complicada possível. nestes dias só queremos que eles acabem depressa, que possamos enterrar a cabeça no sofá, fechar os olhos e acordar no dia seguinte. com reboot completo e karma renovado.

quando duas pessoas decidem viver juntas estes dias são os mais importantes. porque superá-los é a maior forma de perceber o valor de estar junto. aliás, tenho para mim que estes dias são bons. são os bons dias maus. porquê? porque quando se ama, vivemos sempre dentro de uma panela de pressão. não há solução: quando se quer alguém a sério, a vontade de estar sempre junto, o desejo de estar sempre abraçado, gera sempre a pressão da ausência. mais a pressão dos contextos que atrapalham, mais a pressão da família que sempre complica um pouco, mesmo quando só nos quer bem. e tal como nas panelas de pressão, os dias maus são o pipo que faz sair a pressão. nestes dias, dizem-se as maiores asneiras, as palavras mais erradas, implicamos só porque sim, rabujamos só porque não. somos tal e qual um pipo - a apitar, a fumegar, e a rodar desenfreadamente. mas com a função certa: aliviar a pressão.

por isso, mesmo que hajam conversas cansativas pelo meio, falhas de comunicação, berros mimados ou olhares entristecidos, quando se chega ao fim de um dia destes e conseguimos despedir com aquele abraço bom, um beijo mais sentido e um amo-te na boca, então foi definitivamente um bom dia mau. porque sem danos, aliviou-se a pressão, pôs-se cá fora alguns receios, e aquelas questões simples, mas que andavam embrulhadas. nestes dias, garante-se que se mantêm a pressão na medida certa da receita. e esse será sempre o segredo: saber manter os ingredientes quentes e saborosos, na forma como eles se equilibram."

 

*texto brilhantemente escrito por não-sei-quem-mas-que-não-fui-eu, aqui.

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Sol

por Sakura, em 18.02.14

Enquanto trabalhava no computador, tocaram-me no braço como que num chamamento. Eram os raios de sol que entravam pela enorme janela e me convidavam a olhar lá para fora.

 

As nuvens passeavam sobre o céu tão azul, algumas velozes como se não quisessem perder pitada deste dia. Depois de muita chuva, vento, trovoada, eis que o sol voltou! E as minhas ligações nervosas voltaram a animar-se, a desejar esplanadas, roupas alegres, tirar os óculos de sol da gaveta, respirar ar puro!

 

Sê bem-vindo de volta, sol!

 

 

 

 

 

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Fui lá e Gostei #10

por Sakura, em 14.02.14

Ecco, il Come Prima!

 

Porque hoje é dia dos namorados, e em jeito de sugestão, venho falar-vos do restaurante Come Prima!

 

Não tem dos acessos mais fáceis e o estacionamento é pior ainda - eu e o H. perdemo-nos à procura de lugar para o carro (também quem me mandou levar a "banheira"?), mas vale a pena todo o esforço. O Come Prima entrou para o meu Top dos melhores restaurantes de todos os tempos. E se não está em primeiro lugar, pouco falta.

 

Meus caros, melhor sítio para um jantar romântico, não há! Ambiente recatado, intimista, um sossego criado à luz das velas... Os empregados, apesar de falarem pouco de português - creio serem nepaleses - são do mais atencioso que há! Perguntam se está tudo bem, vêm encher os copos quando estes estão vazios, sorriem muito e agradecem muito.

 

Ficamos com vontade de lá ficar a noite inteira, assim... acalmando depois de um dia de correrias.

 

Passando à comida propriamente dita: é de bradar aos céus!

 

Para entradas, temos "Il Pane fatto in casa con olio di oliva 'BIO'", que é como quem diz: pãozinho quente e azeite com vinagre balsâmico para ir molhando. Quem me conhece sabe que para mim esta é das entradas mais bem concebidas que existe.

 

Pedimos ainda umas bruschettas de tomate e mangericão, porque jantar italiano não é jantar sem ter bruschettas. Igualmente deliciosas.

 

 

Tinham-nos falado maravilhas da sangria de vinho branco e assim pedimos. Não desiludiu. Os ingredientes todos muito bem balanceados, sabor bom a canela e a quantidade correcta de vinho (nem a mais, nem a menos).

 

 

Eu deliciei-me com um "rigatoni al forno" e o H. com uma bela lasanha "al forno". Os meus parabéns ao chefe! Os pratos estavam tão bons que a barriga não aguentava mais.

 

 

Decidimos saltar as sobremesas e ficar a acabar a sangria, acompanhada de uma boa conversa.

 

 

No final da refeição, é gentilmente oferecido um copo de grappa ou de limoncello. O H. escolheu limoncello - género de aguardente de limão. Eu delicadamente recusei: é algo que não consigo gostar.

 

Falando agora de coisas mais mundanas: os preços. Não sei quanto ficou a refeição ao certo, porque o H. surrupiou a conta e, tal qual princípe encantado, ofereceu o jantar. Mas os pratos principais foram à volta de 10€ / 12€ e as entradas cerca de 2€ por pessoa (vi na ementa...).

 

Termino este post, agradecendo à S. e ao G. que tanto nos incentivaram para irmos experimentar esta maravilha da cozinha italiana.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Floating in my mind

por Sakura, em 13.02.14

Fui dar com este video de animação no youtube. Sem legendas, palavras ou som (tirando a música de fundo), diz muito sobre os relacionamentos e a bagagem que vamos reunindo ao longo da vida.

 

Os balões que se enchem - uns mais, outros menos -, os balões que se vão esvaziando, os que rebentam, os que se enchem de novo.

 

Um vídeo ternurento que não podia deixar de partilhar convosco.

 

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Quem é a Sakura?

O meu nome é Raquel Lemos. Sakura significa “Flor de Cerejeira” em japonês; escolhi-o pela sua sonoridade e pela beleza das flores de cerejeira. A ideia de criar um blogue nasceu da pergunta «E porque não?»; admito que não venho aqui muitas vezes para escrever... o Blackberry Pancakes funciona mais como uma terapia: pequenas ideias que vou deixando (que se não revolucionam o planeta, ao menos revolucionam o meu mundo!) Obrigada a todos!


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