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Porquê amoras? Porquê panquecas? A receita é simples: porque as amoras são frutos pequenos, mas mesmo assim selvagens e doces. Porque as panquecas são saborosas e igualmente doces... Tudo o que este blog gostava de ter: pensamentos doces e selvagens.
Ecco, il Come Prima!
Porque hoje é dia dos namorados, e em jeito de sugestão, venho falar-vos do restaurante Come Prima!
Não tem dos acessos mais fáceis e o estacionamento é pior ainda - eu e o H. perdemo-nos à procura de lugar para o carro (também quem me mandou levar a "banheira"?), mas vale a pena todo o esforço. O Come Prima entrou para o meu Top dos melhores restaurantes de todos os tempos. E se não está em primeiro lugar, pouco falta.
Meus caros, melhor sítio para um jantar romântico, não há! Ambiente recatado, intimista, um sossego criado à luz das velas... Os empregados, apesar de falarem pouco de português - creio serem nepaleses - são do mais atencioso que há! Perguntam se está tudo bem, vêm encher os copos quando estes estão vazios, sorriem muito e agradecem muito.
Ficamos com vontade de lá ficar a noite inteira, assim... acalmando depois de um dia de correrias.
Passando à comida propriamente dita: é de bradar aos céus!
Para entradas, temos "Il Pane fatto in casa con olio di oliva 'BIO'", que é como quem diz: pãozinho quente e azeite com vinagre balsâmico para ir molhando. Quem me conhece sabe que para mim esta é das entradas mais bem concebidas que existe.
Pedimos ainda umas bruschettas de tomate e mangericão, porque jantar italiano não é jantar sem ter bruschettas. Igualmente deliciosas.
Tinham-nos falado maravilhas da sangria de vinho branco e assim pedimos. Não desiludiu. Os ingredientes todos muito bem balanceados, sabor bom a canela e a quantidade correcta de vinho (nem a mais, nem a menos).
Eu deliciei-me com um "rigatoni al forno" e o H. com uma bela lasanha "al forno". Os meus parabéns ao chefe! Os pratos estavam tão bons que a barriga não aguentava mais.
Decidimos saltar as sobremesas e ficar a acabar a sangria, acompanhada de uma boa conversa.
No final da refeição, é gentilmente oferecido um copo de grappa ou de limoncello. O H. escolheu limoncello - género de aguardente de limão. Eu delicadamente recusei: é algo que não consigo gostar.
Falando agora de coisas mais mundanas: os preços. Não sei quanto ficou a refeição ao certo, porque o H. surrupiou a conta e, tal qual princípe encantado, ofereceu o jantar. Mas os pratos principais foram à volta de 10€ / 12€ e as entradas cerca de 2€ por pessoa (vi na ementa...).
Termino este post, agradecendo à S. e ao G. que tanto nos incentivaram para irmos experimentar esta maravilha da cozinha italiana.
Porque ficará para sempre no meu coração: Génova, a cidade que também já foi minha casa.
Vejam este artigo do HuffingtonPost sobre o estilo de vida genovês.
Muito completo, mas ainda ficou muito por dizer!
[créditos aqui]
Esta chuva dos últimos dias trouxe com ela as inevitáveis referências a dilúvios, barcos e, claro está, gôndolas!
Um dos sítios mais famosos pelas suas gôndolas é Veneza. Tentando não meter água, mas sim animar os dias cinzentos, deixo-vos algumas imagens apetitosas dos meus tempos de Erasmus...